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Redu News – 19/01

Redu News – 19/01

O que as famílias mais valorizam na escola dos filhos? 

Fonte: Escolas Exponenciais18/01/2024 | 5 min de leitura

A escolha da escola para os filhos é uma decisão difícil para os pais. A qualidade do ensino, a segurança, o envolvimento da família, o desenvolvimento socioemocional e a integração da tecnologia são aspectos que muitos consideram ao avaliar as opções educacionais.

De acordo com a pesquisa Certificação Escolas Exponenciais de 2023, 27% das famílias valorizam o cuidado e atenção pessoal que a escola tem com o filho. Na sequência, 24% dão preferência para localização próxima à casa ou ao trabalho, seguida por 22% que valorizam a qualidade na formação acadêmica dos alunos.

Outros 20% consideram o relacionamento próximo e participativo com pais e alunos, acompanhado por 19% que priorizam a ênfase na educação de valores morais e éticos e 18% que valorizam a qualificação da equipe pedagógica. No total, 74 mil famílias responderam ao questionário. 

Em sua 5ª edição, o estudo de alcance nacional contou com a participação de mais de 240 escolas, espalhadas por 15 estados. A coleta de respostas de pais, professores e gestores foi realizada entre 9 de outubro e 15 de novembro. 

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Transformação digital é o principal desafio da Educação 

Fonte: Educador21, 12/01/2024  | 3 min de leitura

Quais são os principais desafios da Educação para os próximos anos? Enfrentando problemas de várias ordens – estruturais, pedagógicos, financeiros, sociais, culturais –, e também complexos, o setor requer soluções rápidas, embora algumas sejam mais difíceis de se resolver que outras. Para entender melhor esse cenário, foi realizada, no fim de 2023, a pesquisa “O Futuro da Educação”, conduzida pela KPMG – empresa que presta serviços de Audit, Tax e Advisory para ajudar a reduzir riscos e aproveitar oportunidades – com 200 profissionais do setor.

Uma das principais conclusões do levantamento aponta que o principal desafio da Educação no Brasil nos próximos anos é ter docentes preparados para lidar com novas ferramentas e inovações tecnológicas (31%). Após esse, seguem: mudança no perfil dos alunos em relação a produtos e serviços obsoletos (18%); inovação tecnológica e oferta de serviços digitais (18%); captação e retenção de alunos (15%); recuperação do ticket médio (15%); e falta de recursos financeiros para expansão e inovação (3%).

Mas sobre o maior desafio das instituições no atual momento, os respondentes indicaram: inovação tecnológica e desenvolvimento de novos produtos e serviços (40%); fluxo de caixa e gestão financeira (18%); custos e despesas que crescem acima da receita (18%); qualificação do corpo docente (12%); vagas ociosas e evasão (9%); e concorrência (3%). Todos esses, itens afins à transformação digital.

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Nem só papel, nem só digital: Suécia dá autonomia para escolha de livro didático

Fonte: Porvir, 17/01/2024  | 7 min de leitura

Em 2023, um acirrado debate tomou conta da pauta educacional no Brasil: o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, chegou a anunciar que todas as escolas estaduais paulistas, do ensino fundamental 2 ao ensino médio, adotariam apenas obras digitais. A repercussão negativa fez com que a proposta fosse descartada poucos dias depois, por não se alinhar às tendências e estudos mundiais – mesmo os países mais ricos e mais digitalizados não abandonaram por completo os materiais impressos em suas escolas.

Um deles é a Suécia: nos últimos 15 anos, uma das nações mais desenvolvidas do mundo, caminhava em busca de uma educação majoritariamente digital, mas, em 2023 reviu sua estratégia. Em um artigo para o jornal Expressen, a ministra da Educação sueca, Lotta Edholm, afirmou que a educação 100% informatizada foi uma grande experiência, mas que “houve uma postura acrítica [do governo anterior] de considerar a tecnologia necessariamente boa, independentemente do conteúdo”.

De acordo com reportagem do Portal G1, os resultados do Pirls 2021 (Progress in International Reading Literacy Study), exame internacional que mede habilidades de leitura de alunos do 4º ano do ensino fundamental (de 9 a 10 anos de idade), mostraram que o desempenho das crianças suecas piorou entre 2016 e 2022: caiu de 555 para 544 pontos. O atual governo entendeu que há uma ligação direta entre a queda e o uso de telas na sala de aula. “Recursos didáticos digitais, se usados ​​corretamente, apresentam certas vantagens, como combinar imagem, texto e som. Mas o livro físico traz benefícios que nenhuma tela pode substituir”, escreveu a ministra.

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