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Parcerias com editoras para promoção do ensino híbrido na Educação Básica

Parcerias com editoras para promoção do ensino híbrido na Educação Básica

Sabemos que o livro didático tem um importante valor para o nosso desenvolvimento intelectual e social dos estudantes. Por meio desses materiais, adquirimos abrangentes conhecimentos acerca do mundo no qual fazemos parte e dos conceitos relativos a ele que são julgados importantes.

A qualidade dos livros didáticos é fator crítico no Ensino Fundamental no Brasil. A maioria dos professores desse nível orienta-se por livros didáticos na elaboração e realização de aulas (SAEB, 1999). Para os professores abordarem os conhecimentos ou adotarem novas práticas e dinâmicas, é preciso que assuntos e metodologias sejam explicitados nos livros adotados.

Há 80 anos, o governo realiza o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o mais antigo dos programas voltados à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira (MEC, 2000). Ele iniciou-se, com outra denominação, em 1937. Ao longo desses 80 anos, o programa foi aperfeiçoado e teve diferentes nomes e formas de execução. Atualmente, o PNLD é voltado à educação básica brasileira, tendo como única exceção os alunos da educação infantil. O programa zela para que os livros sejam devidamente analisados e classificados de acordo com um padrão julgado necessário para a aprendizagem.

Höfling (2000) considera o PNLD uma unidade autônoma para análise, na qual há os contornos de uma política de corte social, como é a política educacional. Segundo o autor, o PNLD é sistematicamente mencionado – e até mesmo politicamente usado – para referendar o chamado “sucesso” da política educacional brasileira.

A autora (Ibid.) constata que a análise dos livros didáticos não pode estar sujeita apenas a esse tipo de avaliação, mas também a outras formas de avaliação de livros didáticos. Obviamente, isso não significa que sua análise se dê desvinculada de outras estratégias, de outros programas, e muito menos sem considerar a articulação entre a política educacional e outras políticas sociais do Estado brasileiro.

Segundo Silva (2012), o livro didático, sobretudo a partir da década de 1960, vem sendo utilizado como um mecanismo de (in)formação do professor. Além disso, ao que tudo indica, é um instrumento didático predominante ou único em muitas salas de aula em todo o país. Este material parece ofuscar outras discussões, como as reais condições de trabalho, formação e aprendizado de professores e alunos brasileiros do ensino básico. Ao longo desse período, a qualidade dos livros didáticos evolui (BELMIRO, 2000).

Considerando que professoras e professores guiam suas atuações pelos conteúdos expostos nos livros, concluímos sobre o papel crítico das editoras frente à necessidade de evolução das práticas educacionais. O conteúdo dos livros é crítico para a qualidade do trabalho realizado por professoras e professores. Novos materiais podem estimular a difusão de novas práticas.

Em detrimento de existir uma grande literatura sobre o uso de tecnologias no ensino e metodologias ativas e Ensino Híbrido (CLAUDINO ET AL., 2023), reconhecemos que o impacto dessa literatura é pequeno. Isso ocorre porque há poucas disciplinas na formação inicial de professores para o uso de tecnologias no ensino e mesmo na formação continuada há pouca mudança e impacto.

Entendemos que a inovação é possível em parceria com editoras. A Redu.Digital realiza diversas experiências de integração de mídias digitais e novas metodologias de ensino em coleções de editoras de todo o Brasil. Hoje, nossas soluções integram obras de editoras de todo o Brasil, como Microkids, do Espírito Santo, Master, do Ceará, Movimenta, de São Paulo, entre outras.

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Referências

BELMIRO, Celia Abicalil. A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português. Educ. Soc., Agosto 2000, vol. 21, no.72. ISSN 0101-7330

CLAUDINO, G. et al. Ensino híbrido com rede social educativa. Recife, PE: Pipa Comunicação, 2023. p. 157

DE MELO, Fernando Garcez. Estado e políticas públicas para o livro didático no Brasil. Revista on-line de Política e Gestão Educacional, p. 547-562, 2016.

SILVA, Marco Antônio. A fetichização do livro didático no Brasil. Educação & Realidade, v. 37, p. 803-821, 2012.

HÖFLING, Eloisa de Mattos. Notas para discussão quanto à implementação de programas de governo: em foco o Programa Nacional do Livro Didático. Educ. Soc., Abril 2000, vol. 21 no.70. ISSN 0101-7330

MEC (2000). Guia de livros didáticos – PNLD 2000/2001. Brasília.

PERAYA, Daniel. As formas de comunicação pedagógica “midiatizada”: o socioeducativo e o didático. Educ. Soc., Agosto 1997, vol.18 no.59. ISSN 0101-7330

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