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Redu News – 02/05

Redu News – 02/05

O que a gestão escolar precisa fazer para promover a aprendizagem entre pares

Fonte: Porvir, 30/04/2024 | 5 min de leitura

Em passagem pelo Brasil, Les Foltos, diretor de inovação educacional na Peer-Ed, empresa norte-americana de treinamento, fala sobre a relação colaborativa entre líderes e aponta como os gestores podem ampliar suas habilidades.

Lideranças escolares bem-sucedidas começam enfatizando a importância da colaboração entre todos os educadores na escola, incluindo eles mesmos. Sabemos há anos que os professores dizem que aprendem melhor juntos. 

Eles geralmente são explícitos sobre o fato de que cada educador possui diferentes conjuntos de habilidades e podem usar esses para ajudar todos a terem sucesso em atender às necessidades dos alunos. Depois, vão além da retórica e modelam o que uma colaboração efetiva parece. Em seguida, implementam processos e recursos para apoiar a criação de uma cultura de colaboração.

Líderes que assumem o papel de especialistas correm o risco de convencer os professores de que suas práticas estão falidas ou precisam ser corrigidas. Ouvir seria um primeiro passo claro para construir confiança entre os educadores na escola. E a confiança é crítica para encorajar os professores a assumirem riscos e mudarem sua prática.

Líderes bem-sucedidos podem ouvir os professores discutirem os pontos fortes e fracos do tipo de aprendizagem que ocorre em sua escola. Eles não estão ouvindo para responder porque têm a resposta. Eles fazem isso para entender as necessidades e interesses dos professores; porque isso deixa os participantes saberem que suas ideias são importantes; para entender que tipo de apoio os professores precisam para mudar sua prática; e para manter o foco em quem fala e convencê-lo de que você está lá para ajudá-lo a ter sucesso.

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Estudo aponta relações entre competências socioemocionais e desempenho acadêmico

Fonte: Porvir, 29/04/2024 | 6 min de leitura

Levantamento da OCDE mostra que estudantes em situações de vulnerabilidade social relatam níveis mais baixos de abertura ao novo e engajamento com os outros do que aqueles mais favorecidos.

Intitulado “Social and Emotional Skills: Innovative tools for direct assessment” (em tradução livre, “Competências Socioemocionais: Ferramentas Inovadoras para Avaliação Direta”), o estudo é uma das primeiras pesquisas internacionais em larga escala sobre competências socioemocionais e abrange dados de milhares de estudantes de 10 e 15 anos de idade. O objetivo da pesquisa é avaliar 15 competências socioemocionais, entender sua relevância na vida dos estudantes e identificar os fatores que facilitam ou impedem seu desenvolvimento.

Os resultados mostravam o bom desempenho acadêmico dos alunos, mas mesmo assim eles não sentiam bem, porque era um sistema que tinha foco no desenvolvimento de uma competência que é muito importante e inegociável, que é a competência cognitiva.

Em vídeo exibido no início do painel, Andreas Schleicher, diretor de educação da OCDE, descreveu os desafios atuais da educação. “As competências facilmente ensináveis e avaliáveis também são facilmente automatizáveis”, afirmou. Neste contexto de avanços em inteligência artificial, segundo ele, é fundamental focar nas qualidades que destacam nossa humanidade. “O futuro é sobre combinar a inteligência artificial dos nossos computadores com as competências cognitivas, socioemocionais e valores dos seres humanos”, declarou.

Atualmente, uma educação bem-sucedida concentra-se em identidade, autonomia e propósito. Envolve cultivar a curiosidade e abrir mentes; fomentar a compaixão e abrir corações; e incentivar a coragem para mobilizar nossos recursos cognitivos, sociais e emocionais em ação. Essas qualidades representam também nossas melhores ferramentas para enfrentar os grandes desafios da atualidade.

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