Blog

Papel de Editoras na difusão do Ensino Híbrido

Papel de Editoras na difusão do Ensino Híbrido

As modalidades mistas de ensino derivam da expressão em inglês blended learning. Essa expressão foi cunhada por Jon Bergmann, professor de química e consultor de tecnologia educacional, que escreveu um livro inspirado em sua prática profissional (BERGMANN; SAMS, 2017).

No livro, o professor Bergmann discute a apropriação de tecnologias digitais no ensino, permitindo que os estudantes assistam às principais explicações gravadas pelo professor ou estudem o material indicado antes da aula. O encontro presencial torna-se uma oportunidade para esclarecer dúvidas, realizar atividades em pequenos grupos e com o professor, para troca de conhecimentos e para refletir sobre as experiências de aprendizagem (SMITH, 2013).

Nesses cenários invertidos e mistos, os estudantes tornam-se protagonistas de seu desenvolvimento, enquanto o professor assume o papel de mediador. Com o apoio de tecnologia simples, é possível mapear melhor o conhecimento adquirido e as dificuldades de aprendizagem (VERNADAKIS, 2012).

As metodologias mistas de aprendizagem incluem variações e combinações de teorias e metodologias de ensino e aprendizagem. Essa variabilidade se contrapõe à forma monótona de apresentação do conteúdo de maneira expositiva, na qual os estudantes permanecem passivos. Nessa modalidade, prevalece uma metodologia quase única para todos os tempos de aula, em um formato que prioriza a apresentação do conteúdo pelo professor para a massa de estudantes, sem variação nas formas de exposição e com poucas interações. Tipicamente, o professor entra na sala, vai à lousa, ao quadro, usa o livro didático ou projetor para apresentar os conteúdos e, ao final, questiona se os estudantes entenderam. Essa forma de interação didática vem sendo questionada, pois há evidências de sua baixa eficácia (GINNS; ELLIS, 2007; MAKHDOOM, 2013).

A literatura sobre o uso de livros didáticos por professores mostra que o material adotado guia suas práticas (DEL CAMPO; MIRANDA, 2016; TURÍBIO; DA SILVA, 2017). Portanto, o papel das editoras é fundamental para fornecer materiais que auxiliem na estruturação de situações didáticas ativas, híbridas e criativas.

Os projetos editoriais podem sugerir atividades que extrapolam a resolução de questões no próprio livro didático e orientar atividades colaborativas, externas, físicas ou por meio de plataformas digitais.

A plataforma Redu.Digital e a atuação de nossa assessoria vêm transformando a entrega de produtos editoriais para empresas de todo o país. Dentre nossos clientes estão: Editora Master, Editora Movimenta, Editora Espiral, Editora Portfólio, Bienal do Livro.

Juntos, mais de 300 mil usuários cadastrados e 600 instituições de ensino espalhadas por todo o território nacional já utilizam a Redu.

Entre em contato e solicite uma demonstração!

Compartilhe essa Postagem