Por que a matrícula aumenta todo ano até no EaD?
1 de setembro de 2025 2025-09-04 8:02Por que a matrícula aumenta todo ano até no EaD?
Por que a matrícula aumenta todo ano até no EaD?

Chega a época de rematrícula e, com ela, uma dúvida que ecoa em grupos de alunos e conversas familiares: “Por que o valor da matrícula e das mensalidades aumenta todo ano?”. A pergunta se torna ainda mais incisiva quando se trata de cursos EAD: “Se não há gastos com grandes estruturas físicas, por que os preços sobem?”.
Essa é uma questão justa e merece uma resposta transparente. A verdade é que, por trás de qualquer serviço educacional de qualidade, seja ele presencial ou digital, existe uma complexa planilha de custos que se ajusta anualmente.
Vamos mergulhar nessa estrutura para entender o que motiva esses reajustes e desmistificar a ideia de que a educação a distância tem “custo zero”.
A base legal do reajuste anual (válida para todos)
Primeiramente, é importante saber que os reajustes anuais não são aleatórios. Eles são regulados pela Lei nº 9.870/99, que estabelece que qualquer aumento no valor das mensalidades deve ser baseado em uma “planilha de custos” que justifique essa variação.
Os principais fatores que impactam essa planilha em todas as modalidades de ensino são:
- Dissídio salarial: O reajuste anual dos salários de professores, tutores e corpo técnico-administrativo é, frequentemente, o componente de maior peso no aumento da mensalidade.
- Inflação: Custos operacionais básicos como água, energia, internet e serviços de terceiros são corrigidos pela inflação (medida por índices como IPCA ou IGPM), impactando o caixa da instituição.
- Investimentos em melhorias: Reformas, compra de novos equipamentos, atualização de acervos de biblioteca e melhorias gerais na infraestrutura e nos serviços oferecidos.
Até aqui, os custos são mais tangíveis. Mas e quando entramos no universo EAD?
O mito do “custo zero” no EAD
Muitos acreditam que, ao eliminar a necessidade de grandes campi com múltiplas salas de aula, o custo de um curso EAD seria drasticamente menor e, portanto, não deveria sofrer aumentos. Essa é uma visão incompleta que ignora os altos e crescentes investimentos que sustentam a educação digital.
Se o presencial investe em “tijolos e cimento”, o EAD de qualidade investe pesado em tecnologia, conteúdo e pessoas.
1. O custo da tecnologia:
Este é o “campus digital” da instituição, e ele tem um custo recorrente e crescente.
- Plataformas de aprendizagem (LMS): Softwares que oferecem um ambiente interativo, social e estável, representam um investimento significativo em licenciamento e manutenção.
- Servidores e hospedagem em nuvem: Para que milhares de alunos acessem vídeos, materiais e aulas ao vivo simultaneamente, é necessária uma infraestrutura robusta de cloud computing.
- Segurança de dados (Cibersegurança): Proteger os dados de alunos e da instituição contra-ataques é uma despesa contínua e cada vez mais crítica.
- Equipes de TI e desenvolvimento: Manter toda essa estrutura no ar, atualizada e funcionando sem falhas exige uma equipe de especialistas altamente qualificada.
2. A fábrica de conteúdo:
Aulas online de qualidade não são feitas com uma simples webcam. Há um verdadeiro processo de produção audiovisual por trás.
- Estúdios de gravação: Câmeras profissionais, microfones, iluminação e cenários.
- Equipe de produção: Designers instrucionais, roteiristas, editores de vídeo e designers gráficos.
- Softwares de edição e animação: Licenças de softwares profissionais que são essenciais para a produção de material didático de alta qualidade.
3. Pessoas e suporte:
A EAD não elimina a necessidade de pessoas; ela exige novos papéis, tão ou mais importantes que no presencial.
- Tutores e monitores online: Profissionais dedicados a tirar dúvidas, corrigir trabalhos e engajar os alunos nos fóruns. Seus salários também sofrem dissídio.
- Suporte técnico ao aluno: Uma equipe pronta para resolver problemas de acesso, uso da plataforma e outras dificuldades técnicas.
- Polos de apoio presencial: Conforme o novo Marco Legal, cursos EAD precisam de polos físicos para avaliações e suporte, gerando custos com aluguel, manutenção e pessoal.
A chave é a percepção de valor
Entendido os custos, a questão central para o gestor educacional muda: não é sobre se o preço vai aumentar, mas sobre como comunicar esse valor para o aluno.
Ou seja, a solução não é congelar preços, mas sim investir em uma experiência de aprendizagem que justifique o valor. O estudante não se importará com um reajuste justo se ele perceber que está recebendo em troca uma plataforma melhor, conteúdos mais ricos e um suporte mais eficiente.
É aqui que um parceiro como a Redu se torna estratégico. Uma plataforma de excelência não é apenas um “custo” na sua planilha; ela é a materialização do seu investimento na experiência do aluno. É a prova visível de que o valor da matrícula está sendo revertido em uma educação mais moderna, interativa e eficaz.
Sua instituição está preparada para transformar seus custos em valor percebido pelo aluno? Na Redu, ajudamos você a oferecer uma experiência digital que não apenas justifica, mas encanta. Vamos conversar!