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Tendências nas estratégias de design e nos recursos tecnológicos de ambientes digitais de aprendizagem

Tendências nas estratégias de design e nos recursos tecnológicos de ambientes digitais de aprendizagem

O desenvolvimento da noção de ambiente virtual de aprendizagem tem se caracterizado por várias ondas ou gerações, de acordo com diferentes autores.

Gros, B., & García-Peñalvo, F. J. (2016) analisam uma ampla literatura desde os anos 1990. Dentre as classificações apresentadas, reproduzimos a sequência de três gerações ou estágios diferentes de conceituação e definição de e-learning e, em paralelo, discutem a função dos ambientes virtuais de aprendizagem:

Primeira geração: caracterizada pelo surgimento de plataformas de aprendizagem on-line ou LMS, as quais são muito centradas no conteúdo e ignoram a interação. O contexto tecnológico é mais importante do que as questões pedagógicas.

Segunda geração: caracterizada pelo surgimento da interação social entre os estudantes, mudando a natureza da rede subjacente, onde os nós são agora pessoas em vez de computadores. Essa orientação social também causa uma proliferação real do acesso móvel e a exploração de abordagens mais ubíquas na educação e no treinamento.

Terceira geração: caracterizada pelo desenvolvimento do ecossistema de aprendizagem como uma plataforma tecnológica que pode oferecer serviços melhores do que os LMS tradicionais. Essa geração está centrada no uso de tecnologias da Internet para a aprendizagem formal e informal, aproveitando diferentes serviços e aplicativos.

Outros autores propuseram diferentes ondas ou gerações de aprendizagem eletrônica, mas concordam geralmente com a importância da evolução da tecnologia e da pedagogia no desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem.

A tendência dos ambientes de aprendizagem, como o Redu.Digital, está se voltando para abordagens mais flexíveis, interativas e personalizadas. Essa tendência é caracterizada pela integração da tecnologia para criar experiências de aprendizagem dinâmicas e envolventes. Alguns aspectos importantes dessa tendência incluem:

Personalização: Os ambientes de aprendizagem estão cada vez mais adaptados a cada estudante, permitindo caminhos e experiências de aprendizagem personalizados.

Interatividade: Há uma ênfase crescente em elementos interativos, como simulações, jogos e atividades colaborativas, para aumentar o envolvimento e a retenção de conhecimento.

Flexibilidade: Os ambientes de aprendizagem estão se tornando mais flexíveis, permitindo o acesso a materiais e recursos de aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar.

Integração de ferramentas sociais e colaborativas: A incorporação de mídias sociais, fóruns de discussão e plataformas colaborativas em ambientes de aprendizagem para facilitar a comunicação e o compartilhamento de conhecimento entre os estudantes. Este aspecto é a essência e ponto forte do Redu.Digital.

Uso de análise de aprendizagem: Os ambientes de aprendizagem estão aproveitando os dados e a análise para acompanhar o progresso do estudante, identificar áreas de melhoria e dar feedback personalizado.

Essas tendências refletem uma mudança em direção a ambientes de aprendizagem mais centrados no estudante e aprimorados pela tecnologia, visando melhorar a experiência geral de aprendizagem.

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Referência

Gros, B., & García-Peñalvo, F. J. (2016). Future trends in the design strategies and technological affordances of e-learning. In M. Spector, B. B. Lockee, & M. D. Childress (Eds.), Learning, Design, and Technology. An International Compendium of Theory, Research, Practice, and Policy (pp. 1-23). Switzerland: Springer International Publishing. doi:10.1007/978-3-319-17727-4_67-1

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